woensdag 7 februari 2018

Braziliaanse politie arresteert 13 leden van een religieuze sekte

Sekteleden verdacht van slavernij, mensenhandel en het witwassen van geld




De Braziliaanse politie heeft 13 leden van een religieuze sekte gearresteerd op verdenking van slavernij, mensenhandel en het witwassen van geld. Sekteleiders worden ervan beschuldigd de bezittingen van volgelingen in beslag te nemen en ze onbetaald te laten werken.

De politie viel verschillende bedrijven binnen als onderdeel van een onderzoek naar de sekte, bekend als de Evangelische Gemeenschap van Jezus, de Waarheid die Merkt. De kerk heeft naar schatting 6.000 volgers.

De politie zei, dat de hiërarchie van de kerk de enorme winsten van donaties en onbetaalde arbeid in grond, huizen en luxe auto's omzet. De politie is op zoek naar nog negen mensen, waaronder de leider van de sekte, bekend als 'Father Cícero'.

Onderzoekers zeiden dat kwetsbare mensen die naar een kerk in São Paulo zijn gegaan, zijn overgehaald om hun familie achter te laten om een nieuw leven op het platteland te beginnen. Ze kregen te horen, dat de sekte volledig egalitair was en dat ze al hun bezittingen aan de gemeenschap moesten overhandigen.

Op de boerderijen en in de Bedrijven van de sekte werkten ze onbetaald en werden ze begeleid door sekteleden als ze naar lokale steden gingen. 'De realiteit is dit, het is manipulatie van de geest, de kerels kunnen je leven volledig ongedaan maken, je familie achterlaten', vertelde een volgeling tegen de Braziliaanse nieuwszender Globo G1. 'Toen ik mijn ogen opende was het te laat en er waren er veel zoals ik en ze hadden alles overhandigd.' 




http://www.pf.gov.br/agencia/noticias/2018/02/pf-deflagra-operacao-para-combater-trabalho-escravo

PF deflagra operação para combater trabalho escravo


PF deflagra operação para combater trabalho escravo06/02/2018
 
Varginha/MG – A Polícia Federal, com o apoio do Ministério do Trabalho, deflagrou nesta manhã (6/2) a Operação “Canaã – A Colheita Final”, para dar base à investigação que apura crimes de redução de pessoas à condição análoga à de escravo, de tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Eles teriam sido cometidos por líderes de uma seita religiosa que atuava em municípios mineiros, baianos e paulistas.

Policiais federais dão cumprimento a 22 mandados judiciais de prisão preventiva, 17 mandados judiciais de interdição de estabelecimento comercial e 42 mandados judiciais de busca e apreensão, todos expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte/MG. Participam da Operação 220 policiais federais e 55 auditores fiscais do Ministério do Trabalho, nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia.

Desenvolvida com a participação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do M.T.E, a investigação aponta que dirigentes da seita religiosa teriam aliciado pessoas em sua igreja em São Paulo/Capital, convencendo-as a doarem todos os seus bens para as associações controladas pela organização criminosa. Para tanto, teriam se utilizado de ardis e doutrina psicológica, sob o argumento de convivência em comunidades, onde todos os bens móveis e imóveis seriam compartilhados.

Depois de devidamente doutrinados, os fiéis teriam sido levados para zonas rurais e urbanas em Minas Gerais (Contagem, Betim, Andrelândia, Minduri, Madre de Deus, São Vicente de Minas, Pouso Alegre e Poços de Caldas), na Bahia (Ibotirama, Luiz Eduardo Magalhães, Wanderley e Barra) e em São Paulo (Capital); onde teriam sido submetidos a extensas jornadas de trabalho, sem nenhuma remuneração. Eles trabalharam em lavouras e em estabelecimentos comerciais dos mais variados tipos, como oficinas mecânicas, postos de gasolina, pastelarias, confecções etc.

Por meio da apropriação do patrimônio dos fiéis e do desempenho de atividades comerciais sem o pagamento da mão-de-obra, a seita teria acumulado vultoso patrimônio, contando com casas, fazendas e veículos de luxo. Atualmente, estaria expandindo seus empreendimentos para o estado do Tocantins, baseados na exploração ilegal.

A investigação teve início em 2011, quando a seita estava migrando de São Paulo para Minas Gerais. Em 2013, foi deflagrada a “Operação Canaã”, com inspeções em propriedades rurais e em algumas empresas urbanas. Em 2015, foi desencadeada sua segunda fase: “De volta para Canaã”, quando foram presos temporariamente cinco dos líderes da seita. A deflagração de hoje representa a terceira fase da Operação, com a prisão preventiva de 22 líderes da seita, que poderão cumprir até 42 anos de prisão, se condenados.

O nome da Operação é uma referência bíblica à terra prometida.

Será concedida entrevista coletiva, às 11h, na sede da Delegacia da PF em Varginha/MG: Av. Princesa do Sul, 1600, bairro Jardim Andere.

Comunicação Social da Delegacia da Polícia Federal em Varginha/MG

(Suriname Mirror/BBC/Policia Federal/Twitter)

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